As variedades de cana utilizadas no alambique Amana do Brasil são adequados ao solo e ao clima da região, o que facilita o manejo e dá um bom grau de doçura (BRICS). O corte de cana é manual e o cuidado é pensado para ser o mais sustentável e ecológico possível no plantio, capina, colheita e rebrota.
Utilizamos um pequeno moedor, típico dos alambiques mineiros. É nessa fase que se faz importante a redução do tempo entre o corte e a moagem para reduzir a acidez. Além disso, são feitos os primeiros processos de higiene e de decantação para conseguir um caldo de cana com melhor qualidade possível.
Um dos processos mais importantes para diminuir a acidez da cachaça é a fermentação. Utilizamos um fermento natural e adicionamos gradualmente o caldo de cana para que o fermento possa agir bem.
Para o aquecimento, a evaporação e a condensação do mosto, o processo e os equipamentos são rústicos, sendo o alambique de cobre e o combustível de madeira reflorestada. O restante da produção e do bagaço da cana são utilizados como adubo no canavial.
No processo de destilação da cachaça, a "cabeça" e a "cauda" são descartadas, deixando apenas o "coração", que é a parte mais pura da produção. Esse processo reduz consideravelmente o volume da produção, mas aumenta muito a qualidade do produto.
A Remedin Prata é a única que não passa por nenhum tipo de barril de madeira, ela é armazenada em dorna de inox durante 1 mês até o envase. Os outros produtos são armazenados por no mínimo 1 ano até a finalização, em uma das seguintes variedades de madeira: Carvalho Francês, Carvalho Americano, Jatobá, Jequitibá-Rosa e Amburana.
Produzida por um casal de mineiros que reside há vinte anos em Brasília, a Remedin guarda todas as tradições da produção artesanal, como o alambique de cobre a lenha, a fermentação natural e o envelhecimento em tóneis de carvalho.